A morte

Dela, eu não tenho como escapar

Porque, eu sei que um dia

Eu hei de morrer

E todos vão entrar

Em estado de melancolia

Conforme, o seu chorar

Eu sei que isso, irá acontecer

Porque, da morte, ninguém, vai me proteger

Será que para mim

Isso é um teste?

Dessa matéria orgânica

Que o meu corpo reveste!

E, que, um dia, os vermes, a comerão

Sem fim!

Sem ao menos, ter um pingo de compaixão

Até sobrar a ossada

E mais nada.

É com esse fúnebre pensamento

Que eu vivo a todo momento

É como se fosse, seguir em direção

Ao meu norte

Que será a minha morte

Assim que parar os batimentos do meu coração.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 17/08/2019
Reeditado em 24/02/2020
Código do texto: T6722415
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