A morte
Dela, eu não tenho como escapar
Porque, eu sei que um dia
Eu hei de morrer
E todos vão entrar
Em estado de melancolia
Conforme, o seu chorar
Eu sei que isso, irá acontecer
Porque, da morte, ninguém, vai me proteger
Será que para mim
Isso é um teste?
Dessa matéria orgânica
Que o meu corpo reveste!
E, que, um dia, os vermes, a comerão
Sem fim!
Sem ao menos, ter um pingo de compaixão
Até sobrar a ossada
E mais nada.
É com esse fúnebre pensamento
Que eu vivo a todo momento
É como se fosse, seguir em direção
Ao meu norte
Que será a minha morte
Assim que parar os batimentos do meu coração.
Autor: Wilhans Lima Mickosz