Encostas
Sinto a pontada constante do meu peito
A voraz vontade de te ter perto
O consolo nos dias intermináveis de solitude...
Sinto-me quebrando e ao passo que o que tempo passa
Sinto-me menor e temerosa
O choro seco que me estrangula faz-me redemoinhar de agonia
Na decadência de existir
Ponderando sobre quem sou
Acabo perdida na insolúvel realidade da vida
Permeando as encostas
Numa busca falível de me encontrar