A SUA FALTA
A SUA FALTA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vagar moroso com o deslizar de um saudoso vento,
As partes lisas, doces e frágil como uma suave brisa,
Retardamentos das horas a retidão súbita que dá no tempo,
Versos românticos descritivos pelas palavras de uma expressão que desliza.
Imagens recortadas que em um pedestal foram lembradas,
Iluminações de luminárias reflexões dos momentos pensantes,
Algo de estima por uma gaveta a alguma recordação guardada,
Insígnias de uma incontrolável paixão revivida a todo instante.
Saltitante carência produzida intensa por sentir a sua falta,
Suportando as fragrâncias exaladas pelo seu genuíno cheiro,
Mensagens de carinhos que a ilusão de consolo entra a pauta,
Daqueles momentos pelas praças sentados à beira dos canteiros.
Roupas nos guardas roupas respaldadas a sua idêntica cor,
Daquela receptividade compartilhada com um beijo ardente,
Chegando da rua com presente em joia em forma de uma flor,
Pepitas valiosas com os seus brilhos vislumbrandos a ascendente.
Aromas que pelas nostalgias os momentos felizes por si falam,
Viagens distantes exaltam os relacionamentos que acima vão subir,
Dor que nas escuridões as lamentações desnorteadas tudo a calam...
Combinações dispersas da angustia de ver algo que gosta sumir.
Representações imersões que de um longo pulo que para longe salta,
Cantos revirados pelas permanências daquela preferida cor;
Brincadeiras criançadas das rebeldias ingênuas dos peraltas,
Proveitos acalantados daqueles palanques de objetivado andor.
Desejos receptivos como de cada porção esbanjada por um dosador,
Elegias ensurdecedora do silêncio que o sussurro exalta,
Estando longe pelo desconhecido que a recordação vem justapor,
Maravilhoso que ressenti o compartilhamento de ambos mais pela a sua falta.