Noite Solitária
Escrito em 13/4/2018
O silêncio da noite me faz imaginar, por quanto mais hei de andar e me calar
Uivante os ventos da cidade vão entre as árvores e contam as folhas
Tradicionais passos da meia-noite perambulam nas calçadas es buracadas
Agindo sozinho, eu traço meu caminho, sonhos também são escolhas
Que propósito tenho de ter se não sou capaz de me ver?
Chutando pedras em parques não sabemos quantas árvores têm lá
Não sei nem ao menos quantos castelos de areia foram afogados
E quem sabe dizer que beleza o céu tem para me deixar a comtemplá-lo
Caminhos de estrelas preenchem a negra imensidão sideral
Esquilos com nozes e troncos furados completam verdes matas
As torres e muralhas ocultam segredos de alguns líderes
Assim como o escuro completa minha mente onde lá se falta
Lençóis tecidos por mãos talvez aptas nos escondem do frio
As gotas de chuva que batem na janela do meu quarto
Talvez me faça sentir alguma coisa que me faça bem
Hei de perceber o quão estou, posso me tornar aparto
E ninguém nos diz o que fazer nas noites solitárias