Sem rumo e sem trajetória,
Vou por este mundo afora,
Em busca do indecifrável.
Preencher meu agora...
Estou sem destino, sem busca,
Sem bússola, sem orientação,
Não sei aonde está meu destino,
Esperança é a minha consolação!
Sofro, como todos os poetas,
Descrevo com proeza o amor,
Ah! Mas só descrevemos desta forma,
Porque colhemos com isso a dor...
A dor da saudade,
Uma recordação de alguém,
E assim, passos incertos,
Misturo-me na multidão, sou ninguém...
Paisagem perfeita,
Praia, ondas, mar, areia...
Ainda me lembro de você...
Recordo, e meu corpo se incendeia....
Como dói amar e não ser amada,
Amor e solidão me acompanham de fato,
Vou perambulando, sem destino,
Percebo que fico sempre no anonimato.
Quem sabe alguém me encontra,
E leia dentro do meu olhar...
Quero achar meu refugio,
Tenho grande amor para ofertar!
Se eu alguém entender,
O tanto tenho para amar,
Farei dele a pessoa mais feliz,
Todos os sonhos irei realizar...
Mas enquanto isto não acontece,
Vou caminhando passos incertos,
Misturo-me na multidão,
Mesmo assim me sinto no deserto!
Minhas lágrimas vão caindo,
Dos meus olhos escorrer,
Pobre poeta eu sou,
Amei tanto, e hoje estou a morrer!
Assim vou me descrevendo,
Alguém que muito conhece o sofrer,
Mas no meu desatino,
Espero um dia a felicidade conhecer...
Por ora, vou descrevendo,
Toda a minha história,
Vou com a esperança seguindo,
Sem rumo e sem trajetória!