Tarde
Assustada a mente ainda vê,
os fantasmas que habitam,
Nos versos...
De meus restos...
A luz se dissipara
e, apagara em mim
A última braza
De palavra oblíqua que retarda
Quando conta o medo tomara,
o erro de acertar
Fizera afastar
A coragem
De ser...
De viver...
A vida leva à morte
E em som forte
Escuto vozes
Que ainda gritam :
É tarde...
Tarde demais