Melancolia
Revivo a sensação déjà vu
Quando sonho com você
Na melancolia presente no meu peito
Me aprisiono por pensamento
Em lembranças que eu deveria esquecer
Morro aos poucos...
No martírio dos dias solitários
destruindo meus neurônios
Desperdiçando meu tempo
Meu corpo frágil em detrimento
Nessa fase difícil, mas passageira
Assim sempre será pela vida inteira
Como passar por esse fogo?
Sem se queimar e não virar cinzas?
Renascerei dos cacos vãos
Pois muitos virarão poeira
Levados pelos ventos, serão
Para dar lugar a minha nova versão
Na arte da vida
Nada se perde
Tudo se recicla
Formando novas possibilidades
Regenerando a identidade
Dando a volta por cima
Renascendo das cinzas
E da força de vontade de ser feliz
By Claudia Florindo Corrêa
03/11/17