Melancolia

Revivo a sensação déjà vu

Quando sonho com você 

Na melancolia presente no meu peito 

Me aprisiono por pensamento 

Em lembranças que eu deveria esquecer

Morro aos poucos...

No martírio dos dias solitários

destruindo meus neurônios 

Desperdiçando meu tempo

Meu corpo frágil em detrimento 

Nessa fase difícil, mas passageira

Assim sempre será pela vida inteira

Como passar por esse fogo?

Sem se queimar e não virar cinzas?

Renascerei dos cacos vãos 

Pois muitos virarão poeira 

Levados pelos ventos, serão 

Para dar lugar a minha nova versão 

Na arte da vida 

Nada se perde

Tudo se recicla

Formando novas possibilidades 

Regenerando a identidade 

Dando a volta por cima

Renascendo das cinzas

E da força de vontade de ser feliz

By Claudia Florindo Corrêa

03/11/17

Claudia Florindo Corrêa
Enviado por Claudia Florindo Corrêa em 26/02/2018
Reeditado em 31/03/2018
Código do texto: T6265260
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