Fumaça da alma aquecida
Coração aceso
Pela luz que roubou do sol.
O calor acessa a alma
E a visão é turva,
Pela fumaça da alma aquecida
Pensamentos e lágrimas,
No desvão da memória,
Ilustram a esperança incrédula
De quem espera
A paz da terra.
Nos papéis desaparecidos,
Loucuras intangíveis
Descritas nos livros
Jogados,
Em nossos quartos.
Bh inteira cabe na ponta do meu lápis
Por isso, tenho medo do mundo
Reduzido a um microssegundo
De desespero profundo
Um chá renova a calma
Mas não se pode mudar a alma
Que grita
E não se cala.
Suspiros profundos
Querem inspirar o mundo
Ofegantes
Inquietos
Buscam o eu mais sincero
Qualquer tipo de afeto
Que afete,
Que encante
Cante
Peço a Deus que cante,
Que nos acalme
Que nos leve
Leves,
Flutuantes
Por entre as estrelas
Que iluminam a janela fechada
Que, quem diria,
É a nossa própria casa
O corpo sente,
Crescente
O olhar ausente
De quem só sabe,
Sonhar.
A manhã inaugura o mundo,
Pra alguns,
Profundo
Esses, dão início à beleza
Que é instaurada
Nessa semana,
Desencontrada.