SENHORES HUMANOS
Aqui neste recorte intelectual
Vejo a vida iluminada pelo sol
E cantada pelos pássaros
Com suas casulas coloridas...
Sentado duramente
Sob o fardo das verborragias intelectuais
Busco, inutilmente,
respirar o ar que passa flutuando
para além dos meus alcances nasais... Quem dera ser Gepeto!
Neste mundo quadrado
Nessa dança acompanhada
pelo calvo que fala, e joga, entorna...
Enquanto fico...
Extrapolam no terreno onde podem cavalgar: pensamentos
Rio dessa rodinha que se assenta circulada
Já redonda pelo hábito das vias sacras do cotidiano
Toscos intelectos que se assentam sobre o ânus e se acham borboletas..