Pras Ruínas.

De invernos na minha alma escrava!"

Sobre um gentil amparo do olhar,

Calando o melindrar pernicioso.

Lembro da tua voz entre as estrelas."

Pois a saudade agora balança,

Sempre o teu corpo me desnuda,

Transladando o meu ser na outrora.

Os meus prantos caídos tranquilamente.

E se a primavera ficar florida?"

Levando o meu medo, pras ruínas!"

O teu descanso em véu abrasará.

Onde o céu será nossa notoriedade.

O meu caminho ao teu espírito.

Sendo o solo, nossas veias abertas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/03/2016
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