Bruscamente.

Partistes dos meus braços me amando,

Dor, sangue da alma, que nos cega.

Bruscamente, e sem piedade.

Dizendo-me, que voltarias para mim.

E que no teu canto, me esperaria.

Vaso que trinca, no barro puro?

Cruel é toda borda cortante...

Enquanto o amor não morresse.

Malsofrido o tempo, neste poço,

'À vela, que transcende meu espírito?

Deixando minha vida afundada.

Voga, sobre as manhãs causticantes;

Encontrando-se com noites doloridas.

Como um lodo, na mera esperança.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/03/2016
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