Postergado.

Sobre os lençóis da vida, me toca,

E o sol tocando nossas faces.

De rubro espinho em roseira.

Toda verdade escolhida do saber.

Dias lindos de manhãs primaveris,

De lembranças o passado infiel,

Eh-Amor, fostes tu o derradeiro.

Nos olhares, da tua alma insana.

És do meu crescer teu encontrar,

Sobre o leito de flores vazias?

Infames, deste teu amor, postergado.

Onde eu busco o grivo da alma,

A flama que arde neste meu destino.

Trazendo-te nesta minha confidência.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/12/2015
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