Posse.

Diante da posse deste meu coração,

Tenho de presença há paixão carnal,

Nas orgias do mundo pelas vielas.

Nos lugares mais imundos possíveis.

Lá atrás, um ser dizia-me, resta-te,

De carinhos na memória finjo,

Encontrar todo o meu percurso.

Alguns valores do nelo malogrando-te?

Esta linha que se dobra em valha,

Careço nas respostas desiguais,

De tempo é meu júbilo troféu...

Quando de solidão vós me achares,

Serei dele, uma pequena miséria?

Porquê tudo, tem que ser, numa verdade!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/11/2015
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