Arbítrio.

"lança-me neste meio universo,

soma-te por tuas sensações ligeiras!

retalhando o meu ser moribundo,

entre o fundo do abismo azulado.

"que nos teus dias eu morro eterno!

lembrado por ti, e mais do infinito...

serena de condessa nas estrelas...

ilhado pelas rochas do mar selvagem.

"do meu corpo, jogado pras águias?

invernante neste ardente arbítrio...

enquanto hão nos rastros atenções.

"caminhas óh solidão de saudades.

tu, arfes aos céus, toda temeridade.

e não mais me deixe aqui sozinho.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/11/2015
Reeditado em 15/11/2022
Código do texto: T5448509
Classificação de conteúdo: seguro