Caminho do fim

O destino à solta

Segue regras

Nas destemidas

E reservadas veredas.

Quem diga

Tais lamentos

Passara-se por dolorosos

E cruéis sofrimentos.

O ato preliminar

Degenera a razão,

Pondo a vida

Nas errantes curvas

Que delimitam o caminho.

Nem sempre acaba

No desgosto total,

Por mais que a dor

Crucifique o ego,

De vez enquanto

O amor aquece o ser.

Mas a maldade

Que fere sem esperar,

Destrói sem sonhar

Um sonhador

De vida simples.

Aí é quando o coração

Abre as portas

Para o erro,

Para o crime,

Para a morte.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 28/06/2007
Código do texto: T544550
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.