Caminho do fim
O destino à solta
Segue regras
Nas destemidas
E reservadas veredas.
Quem diga
Tais lamentos
Passara-se por dolorosos
E cruéis sofrimentos.
O ato preliminar
Degenera a razão,
Pondo a vida
Nas errantes curvas
Que delimitam o caminho.
Nem sempre acaba
No desgosto total,
Por mais que a dor
Crucifique o ego,
De vez enquanto
O amor aquece o ser.
Mas a maldade
Que fere sem esperar,
Destrói sem sonhar
Um sonhador
De vida simples.
Aí é quando o coração
Abre as portas
Para o erro,
Para o crime,
Para a morte.