Faço.

Pouco faço, mais tudo eu desejo,

Não lembro quem sou, mas sai de mim!

E não brinco com a vida desenganada,

Neste lago que se chama ilusão.

Brindo meu copo de sonhos perfeitos,

Mas derramo uma gota a mais,

Se a tarde, o sol se põe na sombra,

Quisera meu ser, nascer sobre eles.

Deste todo desejo de nascer-me,

Relança-me no futuro do passado,

Imputando-me o bem querer viver.

Se sou somente saudade ardente,

Banho-me de risos e sorrisos...

Então me vens esconder, mais o quê?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/10/2015
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