Faço.
Pouco faço, mais tudo eu desejo,
Não lembro quem sou, mas sai de mim!
E não brinco com a vida desenganada,
Neste lago que se chama ilusão.
Brindo meu copo de sonhos perfeitos,
Mas derramo uma gota a mais,
Se a tarde, o sol se põe na sombra,
Quisera meu ser, nascer sobre eles.
Deste todo desejo de nascer-me,
Relança-me no futuro do passado,
Imputando-me o bem querer viver.
Se sou somente saudade ardente,
Banho-me de risos e sorrisos...
Então me vens esconder, mais o quê?