Ancorada Solidão
Elevou as palmas das mãos
Deduziu que a morte chegara
Era puro e sem corrupção
Mas não era visto, oxcilação
Previsto, não sentia medo
Confuso, imerso no toque, segredo
Sua boca era doce, desejo
Que não era saciado, pretexto
Que lua, banhou seu corpo
Sua pele era fria, encosto
Da cama antiga, seu rosto
De sofrimento amargo, sem gosto
Dele saía penumbra, fadiga
A terra subiu em plenitude
Seus pulmões enfumaçados, perdia
O aroma da estação, sem saúde
Nudez, perfeita e externa visão
Aparência pura, sem essência então
Logo o tempo desfez a perfeição
De um corpo sem alma
Ancorado em solidão...