Prisão.
Por onde andas, que eu me perco,
E as vezes conto, que fico sozinha,
E passo o tempo neste meu quarto,
Sem rumo e sem destino procurado.
Terminando, em uma paixão inexplicável,
Abandonada, pois sinto o querer,
Imaginando algo, do que havíamos.
Sou, quem, mais queres, digas, por favor.
E as respostas, para que, servirão-te?
Nesta prisão, procures minhas lágrimas,
Se não posso, convencer-te adiante.
Esquartejando toda minha saudade,
Sofrer ou te perder de repente...
Pois são açoites com a noite fria.