Prisão.

Por onde andas, que eu me perco,

E as vezes conto, que fico sozinha,

E passo o tempo neste meu quarto,

Sem rumo e sem destino procurado.

Terminando, em uma paixão inexplicável,

Abandonada, pois sinto o querer,

Imaginando algo, do que havíamos.

Sou, quem, mais queres, digas, por favor.

E as respostas, para que, servirão-te?

Nesta prisão, procures minhas lágrimas,

Se não posso, convencer-te adiante.

Esquartejando toda minha saudade,

Sofrer ou te perder de repente...

Pois são açoites com a noite fria.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/09/2015
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