Depusestes.
Conto a minha saudade nas cartas,
Não havendo meios de calar-me,
Pelas súplicas do nosso tempo,
Pois o vento não separa meus prantos.
Sabes de minha dor em teus olhos,
Sentindo o meu coração sangrando,
Derrama-se, o silêncio em Fel.
Colhendo-me pelas noites escravas.
Cá, em meu peito morastes sem fim,
Se depusestes em não me amar;
Atrelado como uma estaca.
E vou neste chão caindo infernal,
Despetalado por minha alma!
Sentindo o aroma do meu espírito.