Bosque de Algum.

Diante as paisagens das estrelas,

Meu ser flutua pelos universos,

Terminando em lugar de algum;

Dentre minhas vestes se rasgando!

Ás sombras nas nuvens alvoreciam,

De colírios sobre minhas vistas;

De suplícios por uma vereda,

Se agia pela magia reinada!

Cá, ouço de estampar os girassóis,

Abaixados pela hora atrevida,

De respingos, no esperar do amanhã.

No tocar de seus tempos instigantes,

Atando-me ao nevoar do sol em luto,

Sangra-me, pelo bosque de algum.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/06/2015
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