SONHOS DE UMA NOITE DE SOLIDÃO

Sonho de muito

quando adormeço

é fechar um punho

e socar o mundo,

mudar o que conheço,

voar no chão da terra,

nas asas o endereço

de pensar sem guerra,

só o não-estado,

a desproteção da alma

rosto a rosto com o diabo

rir, dizer: não me interessa

eu vou viver e bata palma

porque vencerei!

Quando acordar não te verei,

resgatarei nosso contrato

e com desato

de improviso planejado

transcenderei do meu habitat

a parte à qual descaibo

e tu subtrai-te!

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 05/05/2015
Reeditado em 05/05/2022
Código do texto: T5232117
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