FERIDAS
"No ferir de um coração maltrapilho
A alma chora em um manso sussurrar...
Tão doce que amarga como fel
A dor que deixa o peito a sangrar...
Ferido e chagado o peito está
Outrora essa dor acalentar
Mais rasga, dilacera, corta fino
O doce coração de um menino...
Assim o peito hoje está cinzento
Ardente e sem destino há me deixar
A paz que há mim tinha outrora
Agora deixa o peito a sangrar..."