Assim Sofro.

Meu anjo colibri, assim sofro?

Sem ao menos, esperar a noite;

Onde foi os abraços do viver;

Correntezas que o tempo levou.

O meu sangue todo derramado;

Nestes goles dos nossos lábios?

Intensos, pelos nossos encontros,

Foram horas benditas de amar!

O oceano vem, me encontrar;

Escondido, nesta sua alma,

No intenso prazer, de branco-tinto;

Tardas, minhas razões, sem ter ela?

Por esta vida injusta oh céus...

Pois, o meu copo trincou, por lembrar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
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