Assim Sofro.
Meu anjo colibri, assim sofro?
Sem ao menos, esperar a noite;
Onde foi os abraços do viver;
Correntezas que o tempo levou.
O meu sangue todo derramado;
Nestes goles dos nossos lábios?
Intensos, pelos nossos encontros,
Foram horas benditas de amar!
O oceano vem, me encontrar;
Escondido, nesta sua alma,
No intenso prazer, de branco-tinto;
Tardas, minhas razões, sem ter ela?
Por esta vida injusta oh céus...
Pois, o meu copo trincou, por lembrar.