Interferências .

Teus olhos me perdem na noite,

Em rotas deixadas pelo vento!

Redobra-me, oh meu sol girante,

Das águas do tempo procurado.

Dialeto pela amarga flor;

Pelo teu silêncio das luas...

Onde se vão, meus pensamentos.

Em jasmins de cores infinitas.

Acomodam entre minha alma?

De caminhos pelo anoitecer,

No som do lírio escaldante.

Nos refúgios dos horizontes,

Nossos corpos nus, nos desenhando!

As interferências do nascer.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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