Abandono .
No encontro a dois, ao mundo!
Aos terços desta alma cortiça;
Envolto da gentil primavera,
Vago dos céus aos infinitos;
Quando em meus ventos soprarem?
As pétalas do meu abandono;
Caio, pelos prantos, á haver-me!
Neste solo, amargo das flores.
Às estas horas atenuantes...
Donde serei, o teu cais negro;
Destas nossas vidas, ao nelo sol.
Pelo endosso da esperança?
Dependo, das ousadas saudades!
Que por nós, como grilhões, nos une.