SOLIDÃO DA ALMA
Por: Tânia de Oliveira


Ai... meu pai
Te procurei no cheiro das coisas que ficaram
Te procurei no som da música  que escutavas
Te procurei nas paisagens que pairavas
Mas nada vi nas eras do sítio Primavera
Mas nada ouvi ou distingui entre os sons
E na paisagem... nem a sombra
De tua preciosa presença divisei
Acho que isso é o que se chama solidão
Onde a alma quase se ausenta
Porque não aguenta no peito
O sofrimento sentido pelo coração
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 11/02/2015
Reeditado em 24/03/2015
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