Diatribes deste louco corpo...
A jornada tem sido um fôlego
Cansa-me nas rótulas rijas
Parte de meu seio desaba
Parte de meu cabelo cai
Minha face parece jovem...
E a via já não é a dolorosa
Sonho acordada dizimada
É dura a avenida sem rosto
Mas ninguem por mendigar
Sós ou atormenta solidário
Sim, a louca esfaimada...
A moça sem ser mulher...
O homem em trajes vis...
A realidade tem fome familiar
Seu nome ronca ao esofago
Vejo ao ar o prato desfeito
Aquela comida nada ermida
Solitário tem nome incerto
Em algures num penhasco
A visão te ajoelha rosnando
Uma só matemática falida
Uma risada impõe a tese
A desculpa zela filosofias
Mas tenho hipótese faminta!