ERROS

Na hora dúbia da noite,

quando a cidade repousa.

Fico aqui á toa,

pensando no que se foi.

Lamentos, desentendimentos, traumas

Erros eternamente repetidos.

Não só erro, mas também tenho alma,

porém só me lembro de meus erros cometidos.

Sou ser humano, preciso me sentir capaz,

acreditar que sou sagaz.

O passado se foi, mas fica martelando na lembrança,

estancando as esperanças

de poder realizar as mudanças.

Onde está quem me criticou?

A esta hora deve viver sua vida, ou em outro lugar,

enquanto que, eu ainda estou lá

naquele mesmo lugar de onde nunca mais saí

de onde quero partir...

Algemas, cordas que me prendem:

Insegurança, traumas, desventuras;

desgarrem-se de mim, criaturas.

Por que será que nossa memória privilegia os maus momentos,

que nos causam tantos tormentos?

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