Oásis,

No pontal quebram ,
Ondas revoltas,
Que parecem querer,
Mostrar o que existe,
De errado por lá,
O vazio que vem,
Espalhando um típico,
Cheiro de marizia,
De um mar cansado,
Por não ser notado,

E tudo parece deserto,
E a natureza se sente só,
Ao redor somente o nada,
Que causa dor profunda,
Em águas salgadas,
Areia sempre nua ,
Sem marca de pegadas,
Coqueiro sem gosto,
Nem rastro de bicho,
Um oásis perdido
Por vezes sombrio,

Mas não esta morto , 
Ainda espera ,
Que num dia de sol,
Entre uma boa alma,
Que sente a beira do mar,
Precisando se doar,
E se misture nele,
Pra desaguar o seu pranto
De também ser sozinho,

Marcia Carriles
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 17/05/2014
Reeditado em 17/05/2014
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