Vazio
"Quantas vezes te chamo,
e não vens...
Quantas te clamo,
e não ouves...
Muitas reclamo
sem voz emitir,
e não notares
que não estou a sorrir...
Quantas noites a espera,
do que não vem...
Quantos dias, quantas eras,
para sentir o que convém...
Sinais... Surreais.
A chama, sem o fogo queimar.
O sorriso, sem a luz.
Os olhos, sem o olhar...
Sinais sem dimensão,
sem expressão.
Como ver o sol,
sem sentir o seu calor,
e um frio na alma gelar.
Beijar, sem boca para saciar...
Tocar com amor alguém,
sem ninguém..."