VAGANDO SEM RUMO



Na cachoeira da alma
Despenca meu pensamento
Aderiva sem rumo a vagar
Levado nas asas do vento


Põe-se a levitar
Tal como  estrelas
Que o espaço sideral
Insiste em aprisionar

Longínquas inatingíveis
Como os sonhos
Tentando ressuscitar
Não os de agora

Mas aqueles do ontem
Que virou saudade
Perdidos na solidão da noite
Obduzidos pela realidade!








 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 15/02/2014
Reeditado em 07/09/2014
Código do texto: T4692038
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