SOLIDÃO DE AMOR
I
Solidão assola esse peito
Que de amor não tem mais jeito.
Corrói as migalhas de esperança
De alegrias e momentos de bonança.
Vem como pássaro no ninho,
Assentar neste coração mesquinho.
II
Encabulado fica esquecido
Como ser que já tenha morrido.
Mas a vida, o amor continua a agarrar
Esse moribundo que só vive a penar.
Porém, nele não existe felicidade
Porque, só a solidão lhe fez amizade.
III
Amizade que vem arrasar
A vida de quem a aceitar.
Tirando as forças de seu anfitrião
Deixando nas trevas da solidão.
Então lute... Lute sem parar
Expulse a maldita "solidão" para outro lugar.
Ronaldinhho – Uberlândia/MG - 09/09/85 -