Boca da Noite
Final de tarde na hora quase morta
Quando tudo para esperando a noite,
Vem chegando às lembranças
Então uma dor doida dói fundo
Trazendo com a dor do coração,
A saudade doida sentida estranguladora.
Alma no aperto da agonia com jeito,
Faz a solidão reinar dentro do peito
De forma apavorante do medo agonizante
Que insiste em atormentar o coração
Nesta boca da noite onde o silêncio,
Reina absoluto antes que a noite chegue de vez.
Fazendo com que a dor doida da solidão
Arrebente com a vida sem dó nem piedade
A vida que encontra na mais absoluta tristeza
Neste final de dia que a hora anuncia.
Lucimar Alves