INSÔNIA

Seguro o peito entre as mãos pra ter certeza de ainda há coração pulsante, a saudade invade meus livros, a música nos meus ouvidos e a palavra dos meus lábios é teu nome, numa pronuncia vaga que o silêncio interrompe continuamente no auge dessa insônia que não passa. Quem dera minha prece em ti chegasse e não segurasse meu peito na ânsia profunda de nada sentir mas nada que sinto parece verdade então eu bebo pra dormir, fumo pra sonhar! Quem sabe as bebidas fortes não me salvem de ti e a fumaça te queime em mim por dentro todavia é mais provável que me perca porque teu sorriso é cerca e nem sequer sei o que cercas, se tudo isso realmente sinto... Só sei que bebo os meus pecados, trago minha redenção e regurgito meu próprio martírio.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 27/05/2013
Reeditado em 31/03/2023
Código do texto: T4312051
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