Dor atroz.

A dor atroz que me rasga o peito,

me faz sentir, como o soçobro da nau perdida!

Rogo, pois, pelo direito!

De recuperar a minha vida.

Um dia, achei que devia sonhar e sonhei!

Senti-me no direito de amar e amei!

E um pouco mais tarde...

veio o destino amargo.

E hoje o que em meu peito trago.

É somente, ódio, tristeza e saudade!

Ódio, por ter sido enganado.

Tristeza, porque não revidei.

E saudade do passado,

antes de ter sonhado...

tudo que sonhei!

Agreste Cilva
Enviado por Agreste Cilva em 19/04/2013
Código do texto: T4248277
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