Eu sei que nada sei...
Sim, finalmente eu sei que sei tudo de nada,
Ou, quem sabe, sei que sei nada de tudo,
Perdido nos descaminhos desta longa estrada,
Sei nada de nada ou não sei tudo de tudo.
Só sei que na escuridão que tolda meus dias,
E me faz caminhar trôpego, cansado, exausto,
Sem nunca encontrar a paz, mesmo que falsia,
de momentos em teus braços, de pleno fausto.
E continuo, solitário, em minha caminhada,
Em busca de mim mesmo, de meu destino,
Mesmo sem saber onde me levará esta estrada,
Que ora percorro, ora homem, ora menino,
À procura da mulher amada e esperada,
Que enfim e afinal me restitua o perdido tino.
Sim, finalmente eu sei que sei tudo de nada,
Ou, quem sabe, sei que sei nada de tudo,
Perdido nos descaminhos desta longa estrada,
Sei nada de nada ou não sei tudo de tudo.
Só sei que na escuridão que tolda meus dias,
E me faz caminhar trôpego, cansado, exausto,
Sem nunca encontrar a paz, mesmo que falsia,
de momentos em teus braços, de pleno fausto.
E continuo, solitário, em minha caminhada,
Em busca de mim mesmo, de meu destino,
Mesmo sem saber onde me levará esta estrada,
Que ora percorro, ora homem, ora menino,
À procura da mulher amada e esperada,
Que enfim e afinal me restitua o perdido tino.