ESPADA LAMENTÁVEL

Tão perto e tão longe assim

Completo pelo vazio em mim

Fechado e trancado até a consumação

Vagando sem um destino, uma motivação

Nunca novamente aberto

Nunca novamente certo

Para onde vou seguir ou rumar?

Pelo que irei novamente lutar?

Através de tudo e de nada

Com uma espada amaldiçoada

Abandonei ou fui abandonado?

Nunca mais amante ou amado

Não há mais lagrimas para se derramar

Não tenho mais sangue para sacrificar

Me chamam de forte e poderoso

Mas termino sempre como leproso

Ergui a destra pelos amados

Todos agora se vão calados

Com tudo só uma coisa irei recordar

Com nada no qual possa se agarrar

Ame e erre, e faça a donzela chorar

Mas em luta, não faça a espada lamentar

Tiago André Brêta Izidoro

Zero
Enviado por Zero em 21/03/2013
Reeditado em 21/03/2013
Código do texto: T4199747
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