ESPADA LAMENTÁVEL
Tão perto e tão longe assim
Completo pelo vazio em mim
Fechado e trancado até a consumação
Vagando sem um destino, uma motivação
Nunca novamente aberto
Nunca novamente certo
Para onde vou seguir ou rumar?
Pelo que irei novamente lutar?
Através de tudo e de nada
Com uma espada amaldiçoada
Abandonei ou fui abandonado?
Nunca mais amante ou amado
Não há mais lagrimas para se derramar
Não tenho mais sangue para sacrificar
Me chamam de forte e poderoso
Mas termino sempre como leproso
Ergui a destra pelos amados
Todos agora se vão calados
Com tudo só uma coisa irei recordar
Com nada no qual possa se agarrar
Ame e erre, e faça a donzela chorar
Mas em luta, não faça a espada lamentar
Tiago André Brêta Izidoro