Calem-se

Nosso passado,

se resume em uma frase:

"me desculpe, meu doce amor..."

Levitando em seus braços,

sentindo a presença de algo imaginário,

e olhando em seus olhos cheios de raiva,

eu me pergunto:

"Estou sonhando? Estou morrendo?"

Meu doce amor, como você não vê

que está sufocado

na presença da imortalidade?

Ser imortal, por favor, prenda-me

em um lugar imune à dor humana.

Não! Não! Cale-se! Cale-se!

Os sinos da igreja estão tocando,

"oh, mas que lindo casamento" todos falam,

se não fosse pelos corvos ensanguentados

em minha mente.

Meu doce amor, como você não vê

que está sufocado

na presença da imortalidade?

Ser imortal, por favor, prenda-me

em um lugar imune à dor humana.

Morra! Morra, seu inútil!

Você simplesmente desafiou a morte,

e perdeu.

Calem-se! Calem-se!

Como ninguém vê que ela está morta?

Meu doce amor, como você não vê

que está sufocado

na presença da imortalidade?

Ser imortal, por favor, prenda-me

em um lugar imune à dor humana.

Yvaine Thorne
Enviado por Yvaine Thorne em 04/03/2013
Reeditado em 23/03/2013
Código do texto: T4170272
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