Deprimida em trevas

O sol escureceu

Escuridão e trevas restaram

Pó, teias de aranha, nuvens negras

A solidão me domina; me abandonaram

A depressão é cruel comigo

Quer me fazer desistir de viver

Pois quem me amava por natureza

Disse que sou número dois, não me quer

Não sei por onde devo seguir

Minha mente já não responde

Vejo apenas um rio de lágrimas

Indo até o longínquo horizonte

Não tenho a companhia

Nem da minha própria sombra

A lua se escondeu, a rua virou breu

O dia não é claro, meu corpo cansado tomba

Na trilha no meio do nada

Indo para lugar nenhum

Sem saber se sou alguém

Caída sem forças; amigos?? Não há um!!

Sem pressa posso ficar aqui para sempre

Não vou voltar, não faço falta, não sou contente.

Susan Ferreira
Enviado por Susan Ferreira em 23/12/2012
Código do texto: T4050457
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