Deprimida em trevas
O sol escureceu
Escuridão e trevas restaram
Pó, teias de aranha, nuvens negras
A solidão me domina; me abandonaram
A depressão é cruel comigo
Quer me fazer desistir de viver
Pois quem me amava por natureza
Disse que sou número dois, não me quer
Não sei por onde devo seguir
Minha mente já não responde
Vejo apenas um rio de lágrimas
Indo até o longínquo horizonte
Não tenho a companhia
Nem da minha própria sombra
A lua se escondeu, a rua virou breu
O dia não é claro, meu corpo cansado tomba
Na trilha no meio do nada
Indo para lugar nenhum
Sem saber se sou alguém
Caída sem forças; amigos?? Não há um!!
Sem pressa posso ficar aqui para sempre
Não vou voltar, não faço falta, não sou contente.