“Nas entrelinhas.”
As minhas mãos quando as abro,
Vejo estrada vazias, de sentimentos guardados,
Nas entrelinhas da vida.
Alguém me tirou um amor,
Devia ter suas razões.
Mas não tirou de mim, a minha paixão.
Dele guardo até hoje,
Murmúrios de excitação.
Quando na calada da noite me dava um apertão.
Foram caricias divididas,
Por amantes apaixonados.
Hoje, olho no espelho,
E por inteiro dou um suspiro e digo;
Há... Qual é... Ninguém não me quer?
Neire Lú 12/11/2012