dor imensa e eu...

Um casa pequena,

um absurdo pequeno,

uma dor imensa e eu...

deitada no feno, ameno pesar

esse peso sou eu!

Quero a casa,

aninhar-me em seu colo e dormir,

como dormem os pássaros,

em regaço acolhedor... sumir!

tão presente a tristeza

num coração impotente,

e importante e carente...

Doente! de tamanho desprezo!

Quem sou eu? O que sou eu?

Pesa a vontade de não ser,

formula pensamentos de pobreza,

de piedade e de sofrer....

o que querer, coração?

o amor esvaiu-se, perfurou-me,

inebriou-me de tanta magia,

confundiu, distruiu e destroçou...

O pior de amar de tanto amar,

ainda não é mesmo o amor,

é a doação insensante, constante,

que vira ingrata, maltrata, destoante!

ama, tolo coração,

o amor não é devolvido

a paixão não é retornada

e você, definitivamente sofre!

roxie
Enviado por roxie em 27/10/2012
Código do texto: T3955539
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