dor imensa e eu...
Um casa pequena,
um absurdo pequeno,
uma dor imensa e eu...
deitada no feno, ameno pesar
esse peso sou eu!
Quero a casa,
aninhar-me em seu colo e dormir,
como dormem os pássaros,
em regaço acolhedor... sumir!
tão presente a tristeza
num coração impotente,
e importante e carente...
Doente! de tamanho desprezo!
Quem sou eu? O que sou eu?
Pesa a vontade de não ser,
formula pensamentos de pobreza,
de piedade e de sofrer....
o que querer, coração?
o amor esvaiu-se, perfurou-me,
inebriou-me de tanta magia,
confundiu, distruiu e destroçou...
O pior de amar de tanto amar,
ainda não é mesmo o amor,
é a doação insensante, constante,
que vira ingrata, maltrata, destoante!
ama, tolo coração,
o amor não é devolvido
a paixão não é retornada
e você, definitivamente sofre!