Singular

Vão, silêncio

Sombra, silêncio

Eu, somente eu e ninguém mais

Nessa minha solidão, que tanto bem me faz

Amadureço-me as custas dessa casa abandonada

Desse som de nada, desse mudo eterno

Desse canto terno, nesse meio verso

Nesse ninguém mais, eu, somente eu

Agora tanto faz

João Caetano
Enviado por João Caetano em 27/10/2012
Código do texto: T3954433
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