O caminho o Lajedo e o silêncio em que medito
Sobre as cascas da minha dormência! Sob meus olhos fundos na distância
Ao passo deste silencioso caminhar,
Solitário!
Nutrindo-me do vento doce saracoteando as nebulosas!
Vou sempre mais além de mim olhando em minha volta.
Um lajedo me olha inveja minhas dores...
Busca-me em seu topo! E eu Permaneço calado!
Faço-te companhia.
Os botões nos campos
Decoram meu silêncio! Copiam minha tristeza.
Minhas cascas sangram umas lágrimas...
Um olho se abre no fundo me fazendo ver.
O que me tornei! Uma pedra pesada sobre mim mesmo.
Afundando veloz no oceano.
Um pássaro cantou e me disse de sua gaiola,
Eu copiei seus olhos de liberdade.
Apoiei-me em tuas asas e voei com meus olhos em seu voo.
E assim me levantei desta pedra e segui sozinho!
Eu passarinho!