Uma Noite De Frio
O frio parece congelar meu corpo,
Ou sera a carência, não sei dizer ao certo.
Os dois invadem meu corpo,
Penetram-me a funda,
Até que minha alma peça piedade,
E meu corpo um cobertor.
Ou quem sabe, só um abraço que seja...
Lá fora o orvalho, tão delicado, ganha o chão,
Que parece até beija-lo.
E o final da tarde, acompanhado do crepúsculo,
Que como uma grande língua lambe o céu.
E assim a noite chegando,
O sol parece ser engolido e guardado no ventre do mundo.
As estrelas ganham o negro da noite,
E um luar surge,
Parecendo observar cada pessoa, cada casa, cada cidade...
Cada coração solitário.