Gritos de Compaixão
Meus passos descalços de vida
Sangue derramado, a fé cega
A alma em construção , despida
Sem consciência, a dor se apega
Gritos de memórias corrompidas
Lágrimas frias, secam ao anoitecer
Contrações, medos, caras intrigas
Me fragilizam a mente,a ponto de morrer
Olhares de vinganças antigas
Radiação evidente, o ódio aprisionado
Minha face, destruída, brigas
Me desfizeram, surtando meus pecados
Um grande segredo no armário
A fechadura mostra seus detalhes
Comportamentos, nem ao menos um diário
Para relatar traços, tantos, milhares
Há uma incerteza no coração
A escada manchada pela dor
Suor vermelho, pura aflição
Despediram a fome, um amor
Se foi, quando escondi um sorriso
Ao lado, mentiras, pedidos de perdão
Um olhar fatal, de sua boca
Uma esperança, um sim? Acho que não ...