Chuvas de Outono
Caem as gotas da memória
Lembranças, sonhos perdidos
Mentiras e velhas histórias
Me fazem um homem escondido
As nuvens escuras e trovões
Determinam meu interior fragilizado
São tantas marcas e difamações
Que me destroem, estando cicatrizado
Meu primeiro sentido do passado
O rio me leva para longe da dor
Mas as feras no fundo, machucado
Me fazem, ao sucumbir ao temor
Chuvas de outono, retornaram
Lavaram um íntimo desejo
O engano, mentiras que professaram
Deteriorando, tatuando-me o medo
Minha espada cravada no coração
Destrói o resto de vida que existia
Já não posso expressar emoção
Pois a morte, é o foco, o que mais insistia...