Chuvas de Outono

Caem as gotas da memória

Lembranças, sonhos perdidos

Mentiras e velhas histórias

Me fazem um homem escondido

As nuvens escuras e trovões

Determinam meu interior fragilizado

São tantas marcas e difamações

Que me destroem, estando cicatrizado

Meu primeiro sentido do passado

O rio me leva para longe da dor

Mas as feras no fundo, machucado

Me fazem, ao sucumbir ao temor

Chuvas de outono, retornaram

Lavaram um íntimo desejo

O engano, mentiras que professaram

Deteriorando, tatuando-me o medo

Minha espada cravada no coração

Destrói o resto de vida que existia

Já não posso expressar emoção

Pois a morte, é o foco, o que mais insistia...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 13/03/2012
Reeditado em 20/05/2014
Código do texto: T3551929
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