MORADA
MORADA
Se perguntarem onde moro direi:
lá... onde o perfume tem a cor das orquídeas,
os pássaros carregam a leveza dos sonhos
e minha cadela (Babi)
emite gargalhadas azuis.
O mais é simples assim:
eu me alimento de poesia,
invento maluquices no papel
e imagino acordar um dia
sem sentir dor.
Na frente do espelho me reconheço,
embora a melhor parte esteja submersa.
Basilina Pereira