Garota da Rodoviária
Ela se despede e segue adiante!
Esquecendo-se de todos, deixando tudo pra trás!
Que se apaguem suas lembranças
O sol deste novo dia.
Desta vez vai ser diferente
Ela não tem muita esperança,
Mas, infelizmente, só lhe resta isso...
A passagem gasta de ônibus
Sem rumo, sem destino!
É o que preenche seu coração
Os novos rostos, as novas conversas...
E o bom dia amargo de uma segunda de manha
É o que tem no cardápio de seu de jejum
Rodeada de viciados usando crack no banheiro da lanchonete
Seu jeito é meu desgosto mortal
Fria, linda...
Talvez uma suicida em potencial
Autor: Álvaro França