Solidão
Que vazia solidão aflige o coração
Sufocado agonizante continuo só
Sofrendo vazia angústia solitária.
A solidão que cala a fala resvala
Muda sussurra para dentro de si
Solitária fala com a sua história.
Com presença fala com a ausência
Na melodia muda clama querência
E na ausência fala com a memória.
Acompanhado sinto grande vazio
Parece estou sempre mais sozinho
Isolado perco o sentido do tempo.
Minha memória vai indo embora
Carente pedinte dessa imaginação
Perdendo vital cúmplice confidente.
Complicadas presenças viram ausência
Sentidas ausências que ficam presentes
Em algum lugar das vidas na concepção.
Julio Sergio
Recife-PE.
(25.02.11)