Quando vi Vlad
Quando vi Vlad
Fiquei perplexa diante daquela flor
Que parecia não ser de carne
Mas de fragor
Tatos de texugo para aquecedor
Que não parecia desse mundo
Mas do comendador
Como Vacatio legis no ar
Palavras desabrochadas
Da minha caixa de pandora ah!
Saíam vestidos cheios de corações
De um só pulsado pelo luar de decisões
Senti gosto de gengibre nos abraços
Medo de perder as cinzas vaidosas
A te abraçar, abraçar, sem o tempo passar
Louca” como Ismália endoideceu”
Por torcer pelo amor que nem era seu
Não se pode amar sem ninguém
Andar de cego nem o vento vem
Meus olhos como os de Camões
Passaram por essas desilusões
Viveram e rejuvenesceram
Esperanças de verdades negadas
Presenças de atenções naufragadas
Ele veio, uma mão com vigor
Me tocou!
Vladimir virtual no meu computador!
Cida Maia , 17 de maio de 2011